O melhor esconderijo; a melhor escuridão.

Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
Charles Chaplin

Pesquisando outros ;D

16 de mai. de 2010

Explosão de Sentimentos (I)

A primeira vez que eu o vi, foi em uma festa,e ele estava com sua namorada. Eles tinham uma sintonia tão grande, pareciam ser um casal muito feliz, tanto que foi exatamente isto que chamou a minha atenção.
Logo no outro final de semana lá estava eu em outra festa quando de repente olho entrando ele, e sozinho. Aquele rapaz de uns 22 anos, pele um tanto escurecida pelo sol, corpo forte e com aqueles maravilhosos olhos azuis esverdeados (é impossível de explicar). Naquele instante não consegui desviar meu pensamento da imagem que eu havia visto no final de semana passado, aquele exemplo de um casal apaixonado havia acabado? Bom, isto também já não tinha mais importância naquele momento.
Fiquei o admirando por alguns instantes, até que notei que meus olhares estavam sendo correspondidos com um olhar tão intenso que parecia invadir minha alma, e então ele me convidou para dançar. Ele se apresentou, trocamos mais algumas palavras e a música terminou. Depois daquela prévia conversa eu tive a certeza de que era com ele que eu queria ficar, e por uma bela ajuda do destino, ele acabou se interessando por mim. Parecia que eu tinha encontrado minha alma gêmea, um cara legal, com uma conversa bacana e ainda lindo!! Entre um papo e outro acabei tocando no assunto da sua namorada, falei que havia o visto com ela. Ele, com um jeito meio deprimido, tentando disfarçar, me disse que haviam terminado o namoro de 2 anos. Acabamos ficando juntos naquele restante de noite e no final ele fez questão de pegar meu número, dizendo que gostara muito de me conhecer e que não queria que nos afastássemos.
Aquela noite foi tudo pra mim, eu transbordava de felicidade, nunca tinha sentido algo tão intenso assim por uma pessoa na qual recém estava conhecendo. Continuamos nos falando por telefone durante a semana, e no sábado marcamos de nos ver de novo. No tal dia, ao ver ele me esperando meu coração parecia querer saltar do peito de tanta emoção, eu finalmente estava realizada, não precisava de mais nada, estava realmente apaixonada, amando o rapaz que parecia ser trazido pelos anjos só para mim... Ele tinha a dose exata do que eu precisava: era carinhoso, atencioso, engraçado, diferente e ainda não deixava o nosso romance cair na rotina nunca! Íamos em várias festas juntos, nos divertíamos, me levava em lugares que eu nunca tinha ido,era perfeito... Esse amor tinha invadido a minha alma e tomado conta do meu ser, era indescritível o sentimento que eu tinha por ele.
Ficamos assim por uns meses, até que ele sumiu deixando um enorme ponto de interrogação na minha cabeça e no meu coração. Por que o amor da minha vida havia evaporado? Será que foi algo que eu fiz? Ou ele não me ama tanto quanto eu o amo? Milhões de perguntas, e nenhuma resposta...
Voltei no mesmo local onde eu tinha o conhecido mas não o vi, até que certa hora, quando olhando pra porta na esperança de encontrá-lo, o vejo chegando com sua "ex-namorada". Naquele momento meu mundo caiu, tive vontade de morrer, uma dor enorme tomou conta de mim, apenas chorar não era suficiente, eu tinha que olhar em seu rosto e ver que realmente eu não tinha significado nada para ele. Passei em frente a eles, com a decepção estampada em minha cara e fui retribuída por um olhar com pedido de desculpas. A noite havia acabado para mim, não tinha mais razão para continuar ali. Ver eles dançando, alegres, como se nunca tivessem brigado era demais...
Voltando para casa, as lágrimas eram inevitáveis. Como eu pude me enganar tanto? Pensar que ele havia esquecido de vez sua ex de dois anos, era tolice minha. Sofri muito, tive que testemunhar a cena de vê-los juntos por outras várias vezes, e mesmo assim não conseguia tirá-lo da minha cabeça. Eu queria entender por que comigo? Logo eu que já havia tido outras desilusões amorosas, que nunca tive sorte nessa droga de amor... Seria implicância do destino ou algo relacionado a Deus mesmo? Fosse o que fosse, a única coisa que eu sabia é que eu teria que esquecê-lo. Mas algo no meu coração me dizia que nossa história ainda não tinha chegado ao fim...

(continua)




Nenhum comentário:

Postar um comentário