O melhor esconderijo; a melhor escuridão.

Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
Charles Chaplin

Pesquisando outros ;D

6 de jul. de 2010

Explosão de Sentimentos (final)

Tentei seguir minha vida, conhecer outras pessoas, ir em outros lugares e até namorar. Mas o que fazer com um amor que mora na alma da gente? Pois é, eu não consegui arrancá-lo do meu peito. E é lógico que nada deu resultado, não tem como substituir alguém que apareceu de um jeito tão inesperado e fez uma verdadeira reviravolta na sua vida e no seu coração.

E agora, a alguns dias atrás, ele resolveu dar sinal de vida, me ligando, dizendo que estava com saudades... É muita hipocrisia. Ele sabe que ainda o amo e faz isso comigo, mas tentei não me abalar. Fui em uma festa, pra ver se espairecia, me alegrava um pouco, mas o encontrei. Aí então eu entendi a finalidade do tal telefonema, ele havia brigado com a “ex-atual”, e por isso estava sozinho. Quando me viu deu um sorrisinho irônico, como se dissesse: _ Hoje é a tua vez. Passou um filme de tudo que vivemos, e senti um nojo e uma raiva que nem eu entendo. Mas para a infelicidade dele, a louca entrou festa adentro atrás dele (bem feito). Eles conversaram, e ficaram um tempo junto, e eu lá, assistindo àquela palhaçada toda. Certa hora, eles brigaram de vez e cada um foi para um lado. Neste momento eu senti que ele viria me procurar, dito e feito. Veio em minha direção me convidando pra ir embora com ele, como da outra vez. Nem eu sei explicar de onde tirei coragem e tanta determinação para dizer em sua cara um não bem grande. Talvez seja por tudo que eu já tenha sofrido, e por todas as lágrimas que já derramei por sua causa. Chega um certo ponto que cansamos de ser enganada, e somos obrigadas a rejeitar pequenos momentos de alegria para o nosso próprio bem. Confesso que não foi nada fácil ficar com aquele sentimento de dúvida, se eu devia ter aceitado ou não ir junto dele. O amor que no início eu sentia por ele já não é tão vivo, mas ainda não morreu dentro de mim. Ainda amo aquele desgraçado e me odeio por isso (vocês nem imaginam o quanto). Queria poder entender o porque dessa obsessão por uma pessoa que só me usa. Quem sabe um dia eu consiga esquecê-lo e ser feliz com alguma outra pessoa... Mas é muito difícil ouvir a nossa música sem lembrá-lo, parar de pensar em nós dois, não consigo conter meu choro, não me conformo em tê-lo perdido...

Bom, não vou me estender mais contando esta página da minha vida.Vocês não imaginam o quanto foi difícil de relembrar cada momento para escrever aqui. Foi com muitas lágrimas rolando pelo rosto e molhando o teclado... Mas está aí, espero que sirva talvez de exemplo, para que não se deixem iludir com pessoas que não valem a pena.

18 de mai. de 2010

Explosão de Sentimentos (II)

Passado alguns meses tive a infelicidade de encontrá-los, e ainda não conformada com todos os acontecimentos, não consegui segurar meu olhar com uma mágoa enorme à ele, que imediatamente correspondeu com o mesmo olhar da primeira vez que ficamos (que só ele tem, e que me mata por dentro), senti então que o nosso romance tinha sido importante pra ele também, e isso de certa forma me aliviou.
Certa hora, indo ao banheiro, nos esbarramos e ele disse que queria ir embora dali comigo pois não havia me esquecido. Confesso que não acreditei em uma só palavra que ele disse, mas meu coração reagiu contrariando a razão. Um mar de esperanças invadiu meu peito, e um leve sorriso em minha boca. Sei que isso não seria certo se acontecesse, mas que se dane o certo também... Não conseguia mais parar de seguí-lo com meus olhos, e então para disfarçar fui dançar com um outro
cara. Justamente nesta hora, ele fez sinal pra mim ir embora com ele. Deixei o pobre do cara que eu estava dançando no meio da pista, e ele deixou sua “ex-atual namorada”, então fomos ao encontro um do outro. Entramos no seu carro e saímos sem rumo, nada importava mais pois estávamos juntos e felizes (eu principalmente).
Nos amamos intensamente, fizemos juras, planos, queríamos ficar juntos definitivamente. Agora sim eu me sentia a garota mais feliz do mundo! Parecia que todo aquele imenso amor que havia aquietado em meu coração, se despertara. Dormimos no carro, à beira de uma estrada que ninguém costumava passar, parecendo dois fugitivos, mas foi maravilhoso... Acordamos e ele me levou para tomar café em um padaria (era domingo, único local aberto), após fomos à uma praça namorar e recuperar todo o tempo perdido separados. Mais tarde almoçamos e logo voltamos para aquele nosso mundinho de alegria. Era tudo tão perfeito, tão mágico, parecia até um filme. Meus olhos brilhavam como se fossem estrelas extasiadas num céu de amor... Não queria que aquele momento acabasse nunca. Quando me dei por mim, já eram 3 da tarde então tive que voltar pra minha casa (que era em outra cidade). Chegando, nos falamos por telefone, e já tínhamos tudo combinado para ele vir me buscar no final da semana e assumirmos definitivamente nosso namoro. Mas no segundo dia, quando nos falamos novamente ele me contou que a louca da sua ex (se faz de louca) tinha quebrado o carro dele inteiro e queria matá-lo, e por este motivo não saberia se conseguiria vir me buscar. No impulso da notícia que eu havia recebido, liguei imediatamente para uma amiga, precisava ouvir algo de alguém... Infelizmente aquele não era o meu dia... Minha amiga descobriu que a “louca” dava esses ataques e muitos piores, quando o via com outras, e já tinha tentado quase dar fim numa outra garota. Apavorada comecei a chorar, e vendo o meu desespero, minha mãe fez eu contar a ele o que estava acontecendo. Sabendo de tudo, minha mãe me proibiu de namorá-lo. Este ato dela fez com que eu quase enlouquecesse!!! Como eu ia dizer isso para ele? Ele ia me odiar. E eu? Eu não poderia ficar sem ele, agora que tudo estava se ajeitando, estávamos felizes e apaixonados mais do que nunca... Ele me ligou várias vezes, e eu não tive coragem de atender, até que foi não tive outra saída. Com as lágrimas no rosto e o coração na boca, eu o disse que não poderíamos ficar juntos, que eu não queria que sua vida virasse um inferno por minha causa, e também tinha medo do que a louca poderia fazer contra nós. Ele desligou na minha cara, e eu quis morrer. Como eu poderia ser tão covarde? Pensei que eu fosse de enfrentar qualquer coisa pelo amor e para ser feliz. Então entrei em depressão. Não queria comer, sair do quarto, falar com ninguém, chorar era a única coisa que me satisfazia. Não tinha mais sentido continuar vivendo sem a presença dele na minha vida. Eu queria morrer mesmo!! Essa situação durou uns meses que pareciam ter sido eternidade.
Tive quase que forçada a seguir minha rotina (que era fazer nada).Voltei a sair, mesmo sem vontade alguma, apenas para satisfazer minha mãe, que estava se acabando junto comigo. Nas primeiras festas rezava para não encontrá-lo, mas até que ele reapareceu. Segurei para não desmoronar, e tentava não olhar para o local onde ele estava. Mais uma vez o destino foi cruel comigo, de repente, quando vi, lá vinha ela, a louca (a ex mesmo), e em direção a ele. Seria uma miragem? Loucura da minha cabeça? Não. eles estavam juntos novamente.
Só aí me caiu a ficha de que eu é que era a outra. Eu era apenas um refúgio, para quando eles brigassem, ele se sentisse acolhido. Não sei explicar que sentimento me passou então, se foi raiva, mágoa, ódio ou o que... Mas eu ainda o amava. Daquela noite em diante eu decidi então que não cairia mais na sua conversa, e que nunca mais ficaria com ele.
Não foi nada fácil ter que vê-los com aquelas caras deslavadas, todo felizes juntos. Ai que ódio. E o pior é que ele ainda teve a cara de pau de me ligar outras vezes dizendo que gostava de mim... Parei então de ir naquele local, só para não ter que encontrá-los.

17 de mai. de 2010

Saudade do que nunca tive

Eu tinha mais ou menos uns cinco anos de idade quando me recordo de minha mãe falando a outra pessoa:"-Ela é órfã de pai". Pois é, meu pai morreu em um acidente numa Companhia de Mineração quando faltavam apenas 5 (cinco) dias para o meu primeiro aniversário.

Cresci apenas conhecendo o amor de minha mãe e de minhas duas irmãs (que não era e não é pouco), e também o carinho de alguns companheiros que minha mãe arrumava (ela casou-se outras vezes)..

Eu lembro de quando eu comecei a estudar na pré-escola, chegando o dia dos pais, era aquela alegria pra começar a fazer cartões e homenagens para dar aos tais, mas eu, eu não tinha esse alguém para no tão esperado dia pular da cama e ir correndo dar um forte abraço e longo beijo. O papel dessa figura tão importante foi dado ao meu padrinho e ao meu cunhado, que tinham por mim um modo especial de tratar. Modo no qual eu sei que era de piedade, pois quem não teria pena de uma menina inocente de coração puro e sem pai? É, foi assim por muitos anos.

Já na adolescência eu parei de comemorar o dia dos pais. Não havia um por quê, se eu não tinha um! Mas foi aí que essa falta foi aumentando, os pensamentos evoluindo e as dúvidas crescendo. Comecei a me perguntar se quem sabe minha vida não teria sido diferente? Se eu não teria sido uma pessoa melhor? Perguntas sem fim e sem respostas.

Hoje não muito tempo depois disso, ainda sinto falta do que nunca tive. Queria talvez ter apanhado, levado xingões, aprendido coisa que só os pais sabem nos mostrar. O vazio no meu peito nunca será preenchido, pois a vontade de ter tido a experiência de sentir nem que fosse uma única vez o amor paterno me consome. Tem vezes que tenho a plena certeza de que sou essa pessoa bipolar por lembrar por instantes das coisas boas que eu nunca experimentei.

Por que a vida tem que ser assim? Não sei se é destino ou sina, mas confesso que há tempos em que a depressão me consome que tenho vontade de morrer...

É como diz na música do Ao Cubo:

"tive a infelicidade de nunca ter pai, não sei como são mas sei que muito deles traem"

Mesmo que as coisas não sejam como a gente queira, acho que ter um pai é uma pessoa a mais na qual você pode contar. Gostaria de ter tido a felicidade de poder ter uma família normal, mas já que não tive essa sorte, sigo essa vida com o que foi me dado...

16 de mai. de 2010

Explosão de Sentimentos (I)

A primeira vez que eu o vi, foi em uma festa,e ele estava com sua namorada. Eles tinham uma sintonia tão grande, pareciam ser um casal muito feliz, tanto que foi exatamente isto que chamou a minha atenção.
Logo no outro final de semana lá estava eu em outra festa quando de repente olho entrando ele, e sozinho. Aquele rapaz de uns 22 anos, pele um tanto escurecida pelo sol, corpo forte e com aqueles maravilhosos olhos azuis esverdeados (é impossível de explicar). Naquele instante não consegui desviar meu pensamento da imagem que eu havia visto no final de semana passado, aquele exemplo de um casal apaixonado havia acabado? Bom, isto também já não tinha mais importância naquele momento.
Fiquei o admirando por alguns instantes, até que notei que meus olhares estavam sendo correspondidos com um olhar tão intenso que parecia invadir minha alma, e então ele me convidou para dançar. Ele se apresentou, trocamos mais algumas palavras e a música terminou. Depois daquela prévia conversa eu tive a certeza de que era com ele que eu queria ficar, e por uma bela ajuda do destino, ele acabou se interessando por mim. Parecia que eu tinha encontrado minha alma gêmea, um cara legal, com uma conversa bacana e ainda lindo!! Entre um papo e outro acabei tocando no assunto da sua namorada, falei que havia o visto com ela. Ele, com um jeito meio deprimido, tentando disfarçar, me disse que haviam terminado o namoro de 2 anos. Acabamos ficando juntos naquele restante de noite e no final ele fez questão de pegar meu número, dizendo que gostara muito de me conhecer e que não queria que nos afastássemos.
Aquela noite foi tudo pra mim, eu transbordava de felicidade, nunca tinha sentido algo tão intenso assim por uma pessoa na qual recém estava conhecendo. Continuamos nos falando por telefone durante a semana, e no sábado marcamos de nos ver de novo. No tal dia, ao ver ele me esperando meu coração parecia querer saltar do peito de tanta emoção, eu finalmente estava realizada, não precisava de mais nada, estava realmente apaixonada, amando o rapaz que parecia ser trazido pelos anjos só para mim... Ele tinha a dose exata do que eu precisava: era carinhoso, atencioso, engraçado, diferente e ainda não deixava o nosso romance cair na rotina nunca! Íamos em várias festas juntos, nos divertíamos, me levava em lugares que eu nunca tinha ido,era perfeito... Esse amor tinha invadido a minha alma e tomado conta do meu ser, era indescritível o sentimento que eu tinha por ele.
Ficamos assim por uns meses, até que ele sumiu deixando um enorme ponto de interrogação na minha cabeça e no meu coração. Por que o amor da minha vida havia evaporado? Será que foi algo que eu fiz? Ou ele não me ama tanto quanto eu o amo? Milhões de perguntas, e nenhuma resposta...
Voltei no mesmo local onde eu tinha o conhecido mas não o vi, até que certa hora, quando olhando pra porta na esperança de encontrá-lo, o vejo chegando com sua "ex-namorada". Naquele momento meu mundo caiu, tive vontade de morrer, uma dor enorme tomou conta de mim, apenas chorar não era suficiente, eu tinha que olhar em seu rosto e ver que realmente eu não tinha significado nada para ele. Passei em frente a eles, com a decepção estampada em minha cara e fui retribuída por um olhar com pedido de desculpas. A noite havia acabado para mim, não tinha mais razão para continuar ali. Ver eles dançando, alegres, como se nunca tivessem brigado era demais...
Voltando para casa, as lágrimas eram inevitáveis. Como eu pude me enganar tanto? Pensar que ele havia esquecido de vez sua ex de dois anos, era tolice minha. Sofri muito, tive que testemunhar a cena de vê-los juntos por outras várias vezes, e mesmo assim não conseguia tirá-lo da minha cabeça. Eu queria entender por que comigo? Logo eu que já havia tido outras desilusões amorosas, que nunca tive sorte nessa droga de amor... Seria implicância do destino ou algo relacionado a Deus mesmo? Fosse o que fosse, a única coisa que eu sabia é que eu teria que esquecê-lo. Mas algo no meu coração me dizia que nossa história ainda não tinha chegado ao fim...

(continua)




14 de mai. de 2010

O tal amor

Ah o amor. Um sentimento que invade nosso coração, nos deixando cegos, surdos e bobos. A alegria é tamanha que mergulhamos em cada instante como se fosse o último. A intensidade com que as palavras soam, o brilho no olhar, a força do sorriso...
Tudo parece mágico, a vontade de viver é instantânea, o pulsar do coração parece aumentar a cada segundo e então não queremos que isso acabe nunca. Com0 é bom sentir aquele friozinho na barriga ao ver a pessoa amada, ali naquele instante nos damos por completos. O amor tem o dom de transformar. O mau vira bom, o chato vira legal, o egoísta compartilha...
Mas nem todos têm este privilégio, alguns são destinados a viver na solidão, apenas observando a felicidade dos demais. Essas criaturas se tornam prisioneiros do seu rancor por não amar e serem amados. é triste saber que todos encontram a "tampa da sua panela" e só você continua avulso... Tem horas em que pensamos, será que Deus esqueceu de mim? Acho que essa não é a explicação, mas sim, que talvez você tenha uma missão na vida, que não seja amar, e sim, ser o exemplo vivo de quem não deseja ter uma vida a dois.
Há pessoas que simplesmente não sabem,não querem ou tem medo de amar. A dor de uma decepção causa traumas e feridas que nunca são curados e o pavor de encarar uma relação na qual não se sabe o final acaba fazendo com que nos esquivamos dela. As pessoas criam uma espécie de armadura em torno de si, fazendo com que as outras se afastem, aliviando uns e arrependendo outros...
Gostaria de amar amar (denovo), mas o medo me consome. Mas penso que não adianta ficar procurando e sofrendo antecipadamente, pois na hora certa, se for digno de vir, ele surgirá!!

Cláudiiaa

13 de mai. de 2010

Tão só


Minha vida foi diferente desde a infância. Por ser a
garota magricela, feiosa e tímida, tinha poucos amigos e isto contribuiu para que eu criasse um mundo só pra mim me isolando de todo o resto. Com o tempo que eu tinha, me dedicava em estudar, do que não me arrependo.
Mas aí a adolescência foi começando a florescer, e foi também nesta época que acabei mudando de cidade (saindo deste fim de mundo), fui morar em uma cidade maior, mais movimentada. Depois dessa mudança eu decidi que não iria ser mais a mesma garota sem atitude que eu era antes. Comecei a fazer novos amigos e me comportar do modo que eu achava que era legal. E pela primeira vez senti que realmente eu estava feliz :)
Mas como tudo que é bom dura pouco, e a felicidade do pobre também, acabei voltando para a minha pacata cidadezinha, e agora sim que eu não tinha quase nenhum amigo, pois já haviam se passado 3 anos, o ciclo de amizade na qual eu vivia já tinha se firmado e me deixado de lado.

Enfim, acabei sozinha =/

E hoje continuando no meu mundo indescritível e incompreensível, vivo só, contando nos dedos os poucos companheiros que talvez por pena, ou até mesmo compaixão ainda não me abandonaram...


Cláudiiaa


11 de mai. de 2010

Novidade !!


Oie :)
Saibam que estou muito feliz por ter tomado a decisão de compartilhar com vocês através deste blog o meu modo de pensar e um pouco da minha vida.

Meu maior objetivo é conhecer pessoas assim como eu!

Em seguida estarei contando algumas coisas da minha história...

BeijOs